
Eu sonho com um dia em que a autoridade não seja arbitrária,
que o poder não se legitime pela uso da força,
que o poder não se legitime pela uso da força,
que o bem esteja a serviço de todos.
Eu sou com um dia em que a honestidade não seja um defeito,
que os vícios deixem de ser admirados,
que o Ser não se submeta ao Ter.
Eu sonho com um dia em que a verdade não se desfalece,
que as ditaduras não calem a civilização,
que o medo não nos atormente.
Eu sonho com o fim das imposições, das opressões, das hierarquias, dos preconceitos, da douta ignorância que alimenta nosso mundo.
Eu sonho com a liberdade que destoa de toda a uniformidade rigorosa, pragmática, quadrada.
A liberdade que não se curva perante a ordem do mais forte, que rompe as regras hipócritas, estólidas de um sistema boçal sem base e fundamento.
Eu ainda continuo a sonhar e a acreditar na humanidade.
Talvez meus sonhos não se enquadrem nas reais conjunturas que condicionam a nossa realidade.
Mas eu sou assim, talvez romântico, utópico e por que não dizer, renascentista.
Por: Maicon Fortunato
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