segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Lembranças intermitentes de um passado que não vivi
Se tivéssemos tido tempo
e se o tempo tivesse permitido,
talvez teria sido diferente e
quem sabe, especial.
Se tivéssemos apostados nossas fichas,
arriscado sem medo,
teríamos o que dizer, o que pensar, o que julgar.
Se a noite não fosse interrompida,
se a fortuna não conspirasse contra nós,
se não houvessem nós, laços que nos atam,
poderíamos ter nos permitido.
Mas construímos castelos e os preenchemos de coisas e pessoas
e tudo que já não havia se desfez.
Se tivéssemos tido, em algum momento, ao menos uma chance,
seríamos dois.
Seríamos?
Maicon J. Fortunato
domingo, 2 de outubro de 2011
Sobre meu suposto espírito renascentista
O ESPANTO
Das manhãs de minha infância o meu thaumazein filosófico.
Desde a inocência atravessado pelas inquietações de minha imaginação, fui levado ainda menino a mais profunda reflexão existencial.
Um espírito eminentemente inovador, jamais entorpecido pelo seu tempo.
Renascentista a priori, romancista, republicano, Victoriano.
Feri com um único golpe o presente expondo suas vísceras, um buraco por onde jorra o futuro de uma sociedade em si decadente.
Sou como uma dinamite, prestes a demolir todos os edifícios até então, construídos. Minha filosofia se faz com "golpes de martelo", um hedonista.
Sou como uma dinamite, prestes a demolir todos os edifícios até então, construídos. Minha filosofia se faz com "golpes de martelo", um hedonista.
Por mais incrédulo que fosse, aprendi a ter fé na humanidade,
compreendi que não há nada maior que a honestidade e que acima da própria honra está a hombridade.
Assinar:
Postagens (Atom)